PEDRO BIAL - Gritam os vivos e os mortos
Quando subi a rampa do Gigante
Escuto o crescente grito da torcida,
Que mais empolga este coração inquieto.
Na subida do Gigante, tremeM o chão e o teto,
E para o sangue do corpo, ao som de sua batida.
Várias caras, mas uma só bandeira,
Que vinda “em missão de paz”, “me domina”.
“Sê bem vindo”… de pé, cante a rima.
Esqueça o calor do sol, a chuva, sobe na cadeira.
Único abençoado por um homem santo.
Gritam os vivos e os mortos, num círculo de encanto:
“É por isso que eu canto, eu visto esse manto”.
Orgulho que enche o Maior do Mundo de cores
Faz brilhar a alma dos torcedores
E grita, sem cessar, a multidão de tricolores.